quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

DESCARTE INCORRETO DE LIXO TÓXICO DOMÉSTICO


O descarte incorreto de lixo tóxico doméstico (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes, termômetros, pneus, embalagens de óleo lubrificante, remédios vencidos, embalagens de inseticidas, tintas, solventes, toners, graxas, óleo de cozinha, etc.) provoca contaminações e prejuízos ao meio ambiente.
Uma lâmpada fluorescente, por exemplo, contém mercúrio - um metal altamente tóxico, que ao ser liberado pode provocar problemas renais, respiratórios e até danos irreversíveis no sistema nervoso central.
No caso das pilhas e baterias, que também apresentam mercúrio em suas composições, a preocupação se estende ao cádmio, chumbo e outros elementos tóxicos.
Já com relação aos pneus, é importante salientar que ao serem colocados em locais inadequados, podem juntar água e virar criadouros do mosquito da dengue (Aedes aegypte).
Lamentavelmente, na grande maioria das cidades brasileiras, o lixo tóxico é misturado ao lixo comum e jogado a céu aberto. Isso faz com que as substâncias tóxicas acabem contaminando o solo, a água, o ar, a fauna, a flora e os seres humanos.
A Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), determina que os fabricantes, importadores e revendedores de produtos que podem causar contaminação, se encarreguem de recolhê-los. As empresas precisam, portanto, se adequar à nova lei. A logística reversa não pode ficar apenas no papel.
Enquanto a PNRS não é colocada em prática, na sua totalidade, os municípios brasileiros devem desenvolver parcerias visando à instalação de pontos de coleta desses resíduos. Tal ação amenizaria os danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente.
Organizações não governamentais (ONGs) estão desenvolvendo ações pontuais de coleta e reciclagem de lixo tóxico, mostrando como fazer o descarte de forma ecologicamente correta. Para elas, ter apenas uma legislação avançada dos resíduos sólidos, não basta.
Quando a Política Nacional dos Resíduos Sólidos for totalmente implantada, haverá melhoria da qualidade de vida da população brasileira, bem como ganhos ambientais. Para tanto, Governos, setor privado e sociedade civil devem aumentar seus esforços, estabelecendo responsabilidade compartilhada entre todos.
COMO DESCARTAR CORRETAMENTE O LIXO TÓXICO:
·         REMÉDIOS: O DESCARTE DE MEDICAMENTOS VENCIDOS DEVE SER FEITO, DE PREFERÊNCIA, COM A PRÓPRIA EMBALAGEM. INFORME-SE NA SECRETARIA DA SAÚDE DO SEU MUNICÍPIO SE HÁ PONTOS DE COLETA.

·        LÂMPADAS FLUORESCENTES: COLOQUE AS LÂMPADAS EM CAIXAS DE PAPELÃO FECHADAS, SEPARADAS DO LIXO COMUM. INFORME-SE NA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO SEU MUNICÍPIO, SE HÁ PONTOS DE COLETA.

·        PILHAS E BATERIAS: COLOQUE AS PILHAS E BATERIAS EM SACOS PLÁSTICOS, SEPARANDO-AS DO LIXO COMUM, E ENVIE PARA LOCAIS DE RECEPÇÃO PRÓPRIA (ECOPONTOS).

·        ÓLEO DE COZINHA: ARMAZENE EM GARRAFAS PET E DOE PARA AS ASSOCIAÇÕES DE CATADORES DE RECICLÁVEIS.


LEMBRE-SE: O LIXO TÓXICO DOMÉSTICO DEVE SER ARMAZENADO EM CASA, SEPARADO DO LIXO COMUM, PARA EVITAR RISCOS À SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE. FAÇA SUA PARTE!

MEIO AMBIENTE. RESPONSABILIDADE DE TODOS!

TEXTO: NÚCLEO TÉCNICO DA SEMA





sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ESCASSEZ DE ÁGUA POTÁVEL NO MUNDO

FOTO:EDNARDO SALES
Apesar de o nosso planeta ser constituído de 70% de água, 11% dos habitantes não tem acesso à água potável e 37% vivem sem redes de esgoto. Faltam, portanto, acesso a água de qualidade e saneamento para uma parcela considerável de cidadãos.
Vários países estão sofrendo com a baixa disponibilidade de água potável e a perspectiva para o futuro, é de maior escassez. Lamentavelmente, os recursos hídricos não são bem distribuídos no planeta. A América do Sul detém 27% dos recursos hídricos; a Ásia 26%; a América do Norte 17%; a Europa 15%; a África 9%; a Oceania 4% e a América Central 2%. O futuro da nossa espécie e de muitas outras pode ficar comprometido. E pensando em mudar essa realidade, a Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), proclamou 2013 como o Ano Internacional para a Cooperação pela Água. O objetivo é sensibilizar pessoas, empresas e governos para a necessidade de mudança de atitudes.
De acordo com a ONU, a água insalubre causa mais mortes do que todas as formas de violência juntas. As mais prejudicadas são as crianças, cuja mortalidade é elevada em algumas regiões do planeta.
A diminuição da água potável do mundo é constante. As mudanças climáticas, as secas, o crescimento da população, o aumento no número de indústrias, o uso crescente da água na produção de alimentos, o assoreamento dos cursos dágua, a urbanização descontrolada, a poluição e o desperdício, estão causando problemas de abastecimento. Somente investimentos em captação da água da chuva, tratamento, transposição, reuso, saneamento, capacitação, legislação avançada, gestão sustentável dos recursos hídricos terrestres, uso racional da água e compartilhamento de tecnologias, poderão reverter tal quadro.
Os governos tem grandes desafios para garantir um futuro sustentável.
A Assembléia Geral da ONU reconhece o acesso à água como um direito humano.

TEXTO: NÚCLEO TÉCNICO DA SEMA


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

DIA DO CONTROLE DA POLUIÇÃO POR AGROTÓXICOS














Hoje, 11 de janeiro, é o Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos. A data vem sendo utilizada para alertar a população brasileira sobre os males ocasionados por tais produtos, que vão desde a contaminação do solo, da água, do ar, da fauna e da flora, até os prejuízos à saúde humana.
Estudos recentes mostraram que a ação dos agrotóxicos nos seres humanos provoca uma série de problemas, tais como: intoxicações, alergias, queimaduras, tremores no corpo, fraqueza, depressão, dores pelo corpo inteiro, irritação nos olhos, convulsão, gastrite crônica, úlcera, enfisema pulmonar, insuficiência hepática, paralisias, náuseas, tonteiras, alterações genéticas, lesões renais, desmaios, hipertensão, esclerose cerebral, catarata, asma brônquica, hemorragias, bem como vários tipos de câncer e mortes, constituindo-se num grave problema de saúde pública.
A Câmara dos Deputados está avaliando um Projeto de Lei do deputado federal Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, que restringe o uso de agrotóxicos no país. O objetivo é banir produtos altamente danosos à saúde humana e ao meio ambiente, como os que apresentam os seguintes ingredientes ativos: carbofurano, cihexatina, abamectina, acefato, benomil, endossulfan, forato, fosmete, heptacloro, lactofem, lindano, metamidofós, monocrotofós, paraquate, parationa metílica, pentaclorofenol, tiram, triclorfom, bem como todas as substâncias pertencentes ao grupo dos organoclorados.
Atualmente, o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Mais de 600 mil toneladas são lançadas todos os anos, nas lavouras brasileiras. Não é por acaso que o Brasil possui a segunda maior frota de aviação agrícola do mundo. São mais de 1.700 aeronaves espalhando poluentes no ar. E a perspectiva é que essa frota cresça, impulsionada pela produção de soja e por outros grãos.
Os movimentos sociais já realizaram milhares de manifestações contra os agrotóxicos, mas o que tem ocorrido de fato é o aumento na utilização. O uso indiscriminado predomina nas cinco regiões brasileiras.
A Secretaria do Meio Ambiente de Piquet Carneiro na sua missão de planejar e gerenciar a política de meio ambiente do município, desenvolveu diversas ações visando combater o uso indiscriminado de agrotóxicos. Foram realizadas palestras, seminários, reuniões, programas de rádio, visitas técnicas, entre outras atividades. Porém, a falta de conscientização dos produtores rurais tem prejudicado o meio ambiente. Mudar paradigmas não é tarefa fácil. Mas a luta continua! Afinal, a busca por sustentabilidade tem que ser permanente.

TEXTO: NÚCLEO TÉCNICO DA SEMA